Gypsum Drywall
Sistemas Gypsum Drywall - Residências
Fogo
Resistência ao fogo das estruturas
Uma vez que o incêndio atinge a fase de inflamação generalizada, os elementos construtivos no entorno do fogo estarão sujeitos à exposição de intensos fluxos de energia térmica. A capacidade
dos elementos estruturais de suportar por determinado período tal ação, que se denomina resistência ao fogo, permite preservar a
estabilidade estrutural do edifício.
Durante o incêndio, a estrutura do edifício como um todo estará sujeita a esforços decorrentes de deformações térmicas e seus
materiais constituintes serão afetados, perdendo resistência por tingir temperaturas elevadas. O efeito global das mudanças
promovidas pelas altas temperaturas alcançadas nos incêndios sobre a estrutura do edifício traduz-se na diminuição progressiva
da sua capacidade portante. Durante esse processo, pode ocorrer que o esforço atuante em uma seção se iguale ao esforço resistente,
podendo haver o colapso do elemento estrutural.
Os objetivos de garantir a resistência ao fogo dos elementos estruturais são possibilitar a saída dos ocupantes da edificação em condições seguras e garantir o emprego de ações de extinção do
incêndio, evitando ou minimizando os danos ao prédio e edificações
adjacentes, à infraestrutura pública e ao meio ambiente.
Na ocorrência de incêndio em um ambiente, este poderá propagar-se
para outros ambientes pelos seguintes mecanismos:
1. Convecção de gases quentes dentro do próprio edifício;
2. Convecção de gases quentes capazes de transferir o fogo para outros pavimentos;
3. Condução de calor através das barreiras entre compartimentos;
4. Destruição das barreiras.
Sistemas Corta-Fogo
A capacidade dos elementos construtivos de suportar a ação do
incêndio (resistência ao fogo) refere-se ao tempo durante o qual os
mesmos conservam suas características funcionais de vedação e/ ou estrutural.
É considerado corta-fogo o elemento que apresenta, por um período determinado de tempo, as seguintes propriedades: integridade
mecânica a impactos (resistência); capacidade de impedir a
passagem das chamas e da fumaça (estanqueidade); e capacidade
de impedir a passagem de calor (isolamento térmico).
Para identificar a solução adequada, devem ser realizadas avaliações.
Isso envolve identificar o potencial de risco de incêndio dentro dos
recintos e, em seguida, adotar uma ou mais das seguintes soluções
na fase de concepção do projeto:
• eliminar o risco;
• separar o risco por uma distância apropriada;
• fornecer um sistema de supressão de incêndio para o risco;
• fornecer um sistema de supressão de incêndio para o
ambiente;
• fornecer sistemas resistentes ao fogo;
• especificar materiais apropriados / fazer a fixação e junção
dos sistemas.
Setorização e compartimentação
Entende-se por setorização, para fins de segurança contra incêndio,
a divisão das unidades funcionais em setores com características específicas em relação à população, instalações físicas e função,
tendo em vista subsidiar o zoneamento de incêndios.
Em suma, as estruturas dos edifícios, principalmente os de grande
porte, independentemente dos materiais que as constituem, devem ser dimensionadas de forma a possuir resistência ao fogo compatível
com a magnitude do incêndio a que possam vir a ser submetidas.
Os setores devem ser autossuficientes em relação à segurança contra
incêndio, isto é, devem ser compartimentados horizontalmente e
verticalmente de modo a impedir a propagação do incêndio para
outro setor ou resistir ao fogo do setor adjacente.
PÁGINA 19 | GUIA DE ESPECIFICAÇÃO - RESIDÊNCIAS | 2012
A compartimentação horizontal permite a transferência da população entre setores de incêndio no mesmo pavimento; a
compartimentação vertical permite a transferência da população entre setores de incêndio em diferentes pavimentos
Compartimentação de áreas (vertical e horizontal)
Para limitar a propagação do incêndio, a medida a ser adotada é a compartimentação, que consiste em medidas de proteção passiva
constituídas de elementos de construção corta-fogo, destinadas a evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor e gases, interna ou
externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou entre pavimentos.
A compartimentação divide a construção/edifício em unidades autônomas capazes de suportar a queima sem propagá-la, contendo o fogo, mantendo a integridade das rotas de fuga e facilitando
as operações de resgate e combate ao incêndio. O sistema de compartimentação deve obstruir a passagem do fogo mantendo sua
integridade e é por isso que recebe a denominação de corta-fogo.
Compartimentação horizontal
A compartimentação horizontal é uma medida de proteção constituída
de elementos construtivos corta-fogo, separando ambientes de
tal modo que o incêndio fique contido no local de origem e sua
propagação no plano horizontal seja evitada. Ela se destina a impedir
a propagação do incêndio, evitando assim que grandes áreas sejam
afetadas, o que dificulta o controle do incêndio, aumenta o risco de
ocorrência de propagação vertical e aumenta o risco à vida humana.
Incluem-se nesse conceito os elementos de vedação descritos abaixo:
a) Paredes corta-fogo;
b) Portas corta-fogo;
c) Vedadores corta-fogo;
d) Registros corta-fogo (dampers);
e) Selos corta-fogo;
f) Afastamento horizontal entre aberturas.
Compartimentação vertical
A compartimentação vertical é uma medida de proteção constituída de
elementos construtivos corta-fogo, separando pavimentos consecutivos
de tal modo que o incêndio fique contido no local de origem e
dificultando sua propagação no plano vertical. Ela se destina a impedir o
alastramento do incêndio entre andares e assume caráter fundamental
no caso de edifícios altos. Essa compartimentação deve ser projetada/
construída de forma que cada pavimento tenha um compartimento
seguro. Incluem-se nesse conceito os seguintes elementos de vedação:
a) Entrepisos ou lajes corta-fogo;
b) Vedadores corta-fogo nos entrepisos ou lajes corta-fogo;
c) Enclausuramento de dutos (shafts) através de paredes
corta-fogo;
d) Enclausuramento das escadas por meio de paredes e
portas corta-fogo;
e) Selagem corta-fogo dos dutos (shafts) na altura dos pisos
e/ou entrepisos;
f) Paredes corta-fogo na envoltória do edifício;
g) Parapeitos ou abas corta-fogo separando aberturas de
pavimentos consecutivos;
h) Registros corta-fogo nas aberturas em cada pavimento
dos dutos de ventilação e de ar condicionado.
Rotas de Fuga
Todas as aberturas em pisos e paredes devem ser protegidas
para fornecer pelo menos o mesmo período de resistência ao fogo
que a estrutura do compartimento. Para manter a integridade da
compartimentação, as aberturas devem ser limitadas.
Para a maioria dos tipos de construção é necessário proteger as
rotas de fuga com sistemas resistentes ao fogo, paredes, forros e
portas. Em suma, os corredores devem ser protegidos.
As escadas de incêndio também devem ser compartimentadas,
atendendo as condições de segurança contra incêndio e as normas
Planta 1
Rotas de fuga
APARTAMENTO 1 APARTAMENTO 3
APARTAMENTO 4
HALL SOCIAL
ESCADA
APARTAMENTO 2
Gypsum Drywall
Sistemas Gypsum Drywall - Residências
Fogo
Resistência ao fogo das estruturas
Uma vez que o incêndio atinge a fase de inflamação generalizada, os elementos construtivos no entorno do fogo estarão sujeitos à exposição de intensos fluxos de energia térmica. A capacidade
dos elementos estruturais de suportar por determinado período tal ação, que se denomina resistência ao fogo, permite preservar a
estabilidade estrutural do edifício.
Durante o incêndio, a estrutura do edifício como um todo estará sujeita a esforços decorrentes de deformações térmicas e seus
materiais constituintes serão afetados, perdendo resistência por tingir temperaturas elevadas. O efeito global das mudanças
promovidas pelas altas temperaturas alcançadas nos incêndios sobre a estrutura do edifício traduz-se na diminuição progressiva
da sua capacidade portante. Durante esse processo, pode ocorrer que o esforço atuante em uma seção se iguale ao esforço resistente,
podendo haver o colapso do elemento estrutural.
Os objetivos de garantir a resistência ao fogo dos elementos estruturais são possibilitar a saída dos ocupantes da edificação em condições seguras e garantir o emprego de ações de extinção do
incêndio, evitando ou minimizando os danos ao prédio e edificações
adjacentes, à infraestrutura pública e ao meio ambiente.
Na ocorrência de incêndio em um ambiente, este poderá propagar-se
para outros ambientes pelos seguintes mecanismos:
1. Convecção de gases quentes dentro do próprio edifício;
2. Convecção de gases quentes capazes de transferir o fogo para outros pavimentos;
3. Condução de calor através das barreiras entre compartimentos;
4. Destruição das barreiras.
Sistemas Corta-Fogo
A capacidade dos elementos construtivos de suportar a ação do
incêndio (resistência ao fogo) refere-se ao tempo durante o qual os
mesmos conservam suas características funcionais de vedação e/ ou estrutural.
É considerado corta-fogo o elemento que apresenta, por um período determinado de tempo, as seguintes propriedades: integridade
mecânica a impactos (resistência); capacidade de impedir a
passagem das chamas e da fumaça (estanqueidade); e capacidade
de impedir a passagem de calor (isolamento térmico).
Para identificar a solução adequada, devem ser realizadas avaliações.
Isso envolve identificar o potencial de risco de incêndio dentro dos
recintos e, em seguida, adotar uma ou mais das seguintes soluções
na fase de concepção do projeto:
• eliminar o risco;
• separar o risco por uma distância apropriada;
• fornecer um sistema de supressão de incêndio para o risco;
• fornecer um sistema de supressão de incêndio para o
ambiente;
• fornecer sistemas resistentes ao fogo;
• especificar materiais apropriados / fazer a fixação e junção
dos sistemas.
Setorização e compartimentação
Entende-se por setorização, para fins de segurança contra incêndio,
a divisão das unidades funcionais em setores com características específicas em relação à população, instalações físicas e função,
tendo em vista subsidiar o zoneamento de incêndios.
Em suma, as estruturas dos edifícios, principalmente os de grande
porte, independentemente dos materiais que as constituem, devem ser dimensionadas de forma a possuir resistência ao fogo compatível
com a magnitude do incêndio a que possam vir a ser submetidas.
Os setores devem ser autossuficientes em relação à segurança contra
incêndio, isto é, devem ser compartimentados horizontalmente e
verticalmente de modo a impedir a propagação do incêndio para
outro setor ou resistir ao fogo do setor adjacente.
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A compartimentação horizontal permite a transferência da população entre setores de incêndio no mesmo pavimento; a
compartimentação vertical permite a transferência da população entre setores de incêndio em diferentes pavimentos
Compartimentação de áreas (vertical e horizontal)
Para limitar a propagação do incêndio, a medida a ser adotada é a compartimentação, que consiste em medidas de proteção passiva
constituídas de elementos de construção corta-fogo, destinadas a evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor e gases, interna ou
externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou entre pavimentos.
A compartimentação divide a construção/edifício em unidades autônomas capazes de suportar a queima sem propagá-la, contendo o fogo, mantendo a integridade das rotas de fuga e facilitando
as operações de resgate e combate ao incêndio. O sistema de compartimentação deve obstruir a passagem do fogo mantendo sua
integridade e é por isso que recebe a denominação de corta-fogo.
Compartimentação horizontal
A compartimentação horizontal é uma medida de proteção constituída
de elementos construtivos corta-fogo, separando ambientes de
tal modo que o incêndio fique contido no local de origem e sua
propagação no plano horizontal seja evitada. Ela se destina a impedir
a propagação do incêndio, evitando assim que grandes áreas sejam
afetadas, o que dificulta o controle do incêndio, aumenta o risco de
ocorrência de propagação vertical e aumenta o risco à vida humana.
Incluem-se nesse conceito os elementos de vedação descritos abaixo:
a) Paredes corta-fogo;
b) Portas corta-fogo;
c) Vedadores corta-fogo;
d) Registros corta-fogo (dampers);
e) Selos corta-fogo;
f) Afastamento horizontal entre aberturas.
Compartimentação vertical
A compartimentação vertical é uma medida de proteção constituída de
elementos construtivos corta-fogo, separando pavimentos consecutivos
de tal modo que o incêndio fique contido no local de origem e
dificultando sua propagação no plano vertical. Ela se destina a impedir o
alastramento do incêndio entre andares e assume caráter fundamental
no caso de edifícios altos. Essa compartimentação deve ser projetada/
construída de forma que cada pavimento tenha um compartimento
seguro. Incluem-se nesse conceito os seguintes elementos de vedação:
a) Entrepisos ou lajes corta-fogo;
b) Vedadores corta-fogo nos entrepisos ou lajes corta-fogo;
c) Enclausuramento de dutos (shafts) através de paredes
corta-fogo;
d) Enclausuramento das escadas por meio de paredes e
portas corta-fogo;
e) Selagem corta-fogo dos dutos (shafts) na altura dos pisos
e/ou entrepisos;
f) Paredes corta-fogo na envoltória do edifício;
g) Parapeitos ou abas corta-fogo separando aberturas de
pavimentos consecutivos;
h) Registros corta-fogo nas aberturas em cada pavimento
dos dutos de ventilação e de ar condicionado.
Rotas de Fuga
Todas as aberturas em pisos e paredes devem ser protegidas
para fornecer pelo menos o mesmo período de resistência ao fogo
que a estrutura do compartimento. Para manter a integridade da
compartimentação, as aberturas devem ser limitadas.
Para a maioria dos tipos de construção é necessário proteger as
rotas de fuga com sistemas resistentes ao fogo, paredes, forros e
portas. Em suma, os corredores devem ser protegidos.
As escadas de incêndio também devem ser compartimentadas,
atendendo as condições de segurança contra incêndio e as normas
Planta 1
Rotas de fuga
APARTAMENTO 1 APARTAMENTO 3
APARTAMENTO 4
HALL SOCIAL
ESCADA
APARTAMENTO 2