Arte tropical
Em Minas Gerais – na cidade de Brumadinho – o Instituto Inhotim se revela um patrimônio contemporâneo onde a arte convive com a arquitetura e a natureza. Acima, o pavilhão da artista Adriana Varejão é dos mais emblemáticos do complexo Inhotim. No alto, a galeria de Miguel Rio Branco que lembra uma pedra suspensa. Na outra foto, as variadas espécies tropicais do jardim botânico
Inaugurado em 2006, na pequena cidade de Brumadinho, que fica há 60 km, da capital mineira, o Instituto Inhotim é um grande espaço cultural que foi pensado pelo empresário Bernardo Paz, ainda na década de 1980. A arquitetura de seus pavilhões, o seu acervo de arte e o jardim, assinado por Roberto Burle Marx, o tornaram um lugar único e singular.
Uma visita ao parque onde fica o Inhotim é como mergulhar numa extensa Bienal ao ar livre, circundada por florestas e ter acesso a um dos mais importantes acervos de botânica, paisagismo e arte contemporânea do globo: pintura, escultura, desenho, fotografia,vídeo e instalações de artistas internacionais e brasileiros se fazem presentes por ali. Dividido em 13 pavilhões permanentes e quatro temporários, ao percorrer as dependências do lugar, o visitante tem acesso a inúmeras obras de arte espalhadas pelos jardins, de espécies raras, que é fruto da estética genial do paisagista Roberto Burle Marx. Tudo por ali está em constante ebulição, integrado aos lagos e espelhos d’água. A cada dois anos uma nova mostra é apresentada com o intuito de divulgar novos artistas e reinterpretar as coleções de expoentes das artes plásticas. Cada pavilhão permanente é ocupado exclusia.
Acima, a obra Cosmococas leva assinatura de Hélio Oiticica e Neville D´Almeida. Abaixo, detalhes exteno e internos da obra De lama lâmina, do artista americano Matthew Barney.
Acima, a obra Linda do Rosários, de Adriana Varejão. O espaço monocromático Desvio para o vermelho, assinado por Cildo Meireles; e o trabalho Carnívoras também assinado por Adriana Varejão.