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Quinta Avenida

Fabio Morozini recorta o living de um loft nova-iorquino com twist brasilianista

Por Allex Colontonio | Fotos Alexandre Pirani

Quinta Avenida

Paulista da gema, Fabio Morozini aterrissa na casa dos 40 com um portfólio recheado com mais de 250 projetos. Um dos neocompassos do décor que vem ganhando atenção graças aos projetos sofisticados e à participação em eventos expressivos como as mostras Black e Artefacto, ele se autointitula como um sujeito cosmopolita: “Meu trabalho poderia muito bem ser efetuado aqui em SP, em NY ou em qualquer outro lugar do mundo”, diz. Exatamente por isso, KAZA o convidou para criar um ambiente de conexão entre as megalópoles. “Nova York é um dos meus lugares prediletos e o briefing da KAZA pedia que eu pensasse no loft de um brasileiro que vive lá ou de um americano que vive aqui”, conta. O cenário de instalação do Kontainer por si só já exala esse espírito: a loja/galeria Gabinete D, endereço descolado que reúne acervo de arte e décor com curadoria impecável dos estetas Eduardo Machado e Wair de Paula. Na interpretação de Morozini, o espaço fluido e arejado encaixa peças essenciais sem entulhar a circulação, para exercitar as multifunções que a cidade grande demanda. A mesa de jantar com tampo de madeira em hexágonos, por exemplo, faz as vezes de bar e pode funcionar como estação de trabalho. E faz o suporte de uma obra e tanto: os prédios de acrílico de Walton Hoffmann, da série “Games and Toys”. Atrás, na parede, a tela geométrica de Macaparana endossa a assinatura brasileira, reforçada pelo arranjo tropical do flower designer Nelson Quionha. Sobre o tapete By Kamy, o sofá Chesterfield fendi, a mesa lateral com espelhos e vaso neoclássico, o pufe de ferro e o pufe Saarinen (tudo Gabinete D) contracenam com peças de shape modernex como a poltrona dos Irmãos Bouroullec, da Lignea Roset, os bancos de inox da Mekal e a luminária Flos, da Onlight. A bicicleta de madeira de Zanine de Zanini, do acervo do próprio Morozini, remete às pedaladas nos arredores de Manhattan. “Amo Nova York desde a primeira vez que a visitei, nos anos 1980. Adoro a cidade pelas avenidas largas, pela luz refletida nos grandes edifícios, pelo Central Park, pela multiculturalidade e, principalmente, por me sentir livre toda a vez que estou lá.”, finaliza.

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