Serpentine Gallery













Ao iniciar o novo milênio, a Serpentine Gallery – construída em 1934 como um pavilhão de chá no Kensington Gardens – iniciou um projeto que reúne arte e arquitetura ao convidar importantes arquitetos para projetar pavilhões para o verão londrino. Ao reunir arte e arquitetura no mesmo espaço, os pavilhões ganharam status de obras-primas e chegam a atrair 250 mil visitantes a cada verão.
A ideia de chamar top arquitetos – alguns vencedores do Prêmio Pritzker – foi da diretora Julia Peyton-Jones e é o único do mundo no gênero. Todos os arquitetos têm seis meses para fazer o projeto e finalizar sua construção. Segundo o arquiteto Richard Rogers os pavilhões são erguidos com uma quantia razoável, mas o resultado final “é incrivelmente bom, com projetos que são verdadeiras obras-primas”.
Entre os arquitetos que partiparam do projeto estão Zaha Hadid (2000); Daniel Libeskind (2001); Toyo Ito (2002); Oscar Niemeyer (2003); Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura e Cecil Balmond (2005); Rem Koolhaas e Cecil Balmond (2006); Olafur Eliasson e Kjetil Thorsen (2007); Frank Gehry (2008); SANAA (2009) e Jean Nouvel (2010). Somente no ano de 2004, o projeto apresentado pelo escritório holandês MVRDV não foi realizado. O pavilhão desse ano – aberto no começo de julho – foi projetado pelo arquiteto suíço Peter Zumthor e pode ser visto até o dia 16 de Outubro.
A Editora Taschen lançou recentemente o livro Serpentine Gallery Pavilions, escrito por Philip Jodidio, com a história e a descrição de todos os pavilhões, incluindo o que Zaha Hadid planejou, exclusivamente, em 2006 para a instalação de arte Lilás. A publicação também apresenta os desenhos originais de cada arquiteto e fotos das obras concluídas.
Conheça mais no site www.serpentinegallery.org