Estúdio Buck
Marcia Pastori
O avesso do corpo
A artista Marcia Pastore apresenta, na Galeria Estúdio Buck esculturas que
funcionam como um negativo dos movimentos corporais
O corpo e suas possibilidades são o motor da exposição Marcia Pastore que reúne esculturas da artista, em São Paulo. Na mostra, que será inaugurada no dia 14 de outubro, quinta-feira, a partir das 19h, Marcia trabalha as peças como uma espécie de negativo fotográfico em três dimensões do corpo. É como se as peças fossem o lado avesso do volume de cabeça, tronco e membros, trabalhando com ideia de incompletude e de falta a partir do movimento.
A passagem do corpo no espaço e seus vestígios, assim como a capacidade que o olho tem para registrar este movimento estão na raiz desta série de trabalhos. A escala das peças volta a estabelecer um diálogo com o espaço da exposição e as áreas vazias entre uma escultura e outra. A conversa com o lugar onde estão suas obras já tinha sido vista na mostra Dobros, que Marcia apresentou no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro no inicio deste ano.
Na exposição, que teve curadoria de Alberto Tassinari, seis chapas de aço inoxidável maiores que a distância entre o chão e teto da galeria, formavam tiras de espelhos deformados por curvas, por barrigas em formato de S. Ao se ver refletido nestes espelhos entrecortados pelo próprio ambiente, o visitante era obrigado a refletir sobre o próprio corpo e a forma fragmentada como costumamos enxergar nossa imagem.
Nesta nova mostra, Marcia volta a lembrar que o corpo está na origem da própria escultura e de todo o seu percurso na história da arte. Ela investiga as marcas que os gestos deixam na matéria. Trabalha então, com aquilo que seria a forma para uma escultura, em vez de voltar a preencher os vazios deixados no molde. Ao trabalhar com a estranheza causada por este outro lado da forma, Marcia provoca a imaginação e a memória, criando uma cumplicidade entre o visitante e sua obra.
SOBRE A ARTISTA
Marcia Pastore nasceu em São Paulo, em 1964. Fez exposições individuais em instituições como o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, e o Museu de Arte Contemporânea da USP e o Centro Universitário Maria Antônia, em São Paulo. Convidada pelo Centro Cultural São Paulo, integrou o projeto MAM-Nestlé de aquisição de acervo. Em 2006, participou da IX Bienal de Havana, Cuba, e da Art&Book&Om, em Barcelona.
Estúdio Buck
Marcia Pastori
O avesso do corpo
A artista Marcia Pastore apresenta, na Galeria Estúdio Buck esculturas que
funcionam como um negativo dos movimentos corporais
O corpo e suas possibilidades são o motor da exposição Marcia Pastore que reúne esculturas da artista, em São Paulo. Na mostra, que será inaugurada no dia 14 de outubro, quinta-feira, a partir das 19h, Marcia trabalha as peças como uma espécie de negativo fotográfico em três dimensões do corpo. É como se as peças fossem o lado avesso do volume de cabeça, tronco e membros, trabalhando com ideia de incompletude e de falta a partir do movimento.
A passagem do corpo no espaço e seus vestígios, assim como a capacidade que o olho tem para registrar este movimento estão na raiz desta série de trabalhos. A escala das peças volta a estabelecer um diálogo com o espaço da exposição e as áreas vazias entre uma escultura e outra. A conversa com o lugar onde estão suas obras já tinha sido vista na mostra Dobros, que Marcia apresentou no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro no inicio deste ano.
Na exposição, que teve curadoria de Alberto Tassinari, seis chapas de aço inoxidável maiores que a distância entre o chão e teto da galeria, formavam tiras de espelhos deformados por curvas, por barrigas em formato de S. Ao se ver refletido nestes espelhos entrecortados pelo próprio ambiente, o visitante era obrigado a refletir sobre o próprio corpo e a forma fragmentada como costumamos enxergar nossa imagem.
Nesta nova mostra, Marcia volta a lembrar que o corpo está na origem da própria escultura e de todo o seu percurso na história da arte. Ela investiga as marcas que os gestos deixam na matéria. Trabalha então, com aquilo que seria a forma para uma escultura, em vez de voltar a preencher os vazios deixados no molde. Ao trabalhar com a estranheza causada por este outro lado da forma, Marcia provoca a imaginação e a memória, criando uma cumplicidade entre o visitante e sua obra.
SOBRE A ARTISTA
Marcia Pastore nasceu em São Paulo, em 1964. Fez exposições individuais em instituições como o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, e o Museu de Arte Contemporânea da USP e o Centro Universitário Maria Antônia, em São Paulo. Convidada pelo Centro Cultural São Paulo, integrou o projeto MAM-Nestlé de aquisição de acervo. Em 2006, participou da IX Bienal de Havana, Cuba, e da Art&Book&Om, em Barcelona.