SCA - Viva a mudança
mobiliário contemporâneo
POR QUE
NÃO?
SCA - Viva a mudança
mobiliário contemporâneo
Vida familiar, tecnologia, turismo, esportes, literatura, artes. Para todo o lado que se olha, há sempre uma novidade surgindo, uma tendência, uma ideia antes não pensada. É o antigo, o velho, o já tentado sempre sendo questionado – ou melhorado, depende do ponto de vista.
Desapego, jogo de cintura, confiar no que ainda está por vir, são pressupostos das grandes e mais dolorosas mudanças. Ainda que torçamos o nariz para esses que parecem pejorativos conselhos de autoajuda, é tudo o que mais queremos – quem tem coragem de confessar? Se, na prática, mudar radicalmente é difícil, que pelo menos façamos o mesmo de forma nunca antes tentada. Já é mudar. Largue mão do não.
Por que não?
Festejemos a mudança. Mudar é fazer história, ter biografia. Não fazemos outra coisa desde que nascemos.
Mudamos de colo, mudamos as fraldas, mudamos as brincadeiras, mudamos de turma, mudamos de escola, mudamos de quarto, mudamos de roupa, de sapato e de boné. Mudamos de brincos, mudamos de toalhas, mudamos de uniforme, mudamos de mochila, mudamos de merenda, de carrinhos e de bonecas. Mudamos de amigos, de rua, de bairro, de cidade, de país. Mudamos de festa, de parque, de bicicleta, de automóvel, de grife, de bolsa, de
mala, de banco, de emprego e de chefe. Mudamos o salário, mudamos de cargo, mudamos de namorado, de amante e de ficante.
Mudamos de calçada, de poltrona, de marca de cigarro e de cerveja. Mudamos o vinho, os móveis, a decoração e os convidados. Mudamos de praia, de clube, de estação de rádio, mudamos a música no iPod.
Mudamos de tênis, de bermuda, de camiseta e de isotônico. Mudamos de supermercado, de dentista, de plano de saúde, de marca de café, de prato principal e de sobremesa. Mudamos de suco e de pão. Mudamos de posto de gasolina, de destino nas férias, de sabor de picolé. Mudamos de travesseiro, de edredom, de pijama e de lado. Mudamos de revista, de jornal, de gênero cinematográfico, de time e de sonhos.
Enfim, mudamos de ideia, às vezes forçadamente, acompanhando a mudança dos outros, às vezes espontaneamente, fazendo a nossa pequena revolução. Mas sempre... mudamos: ontem, hoje (você já mudou hoje?) e amanhã.
Quem não muda está morto. Nada existe de permanente a não ser a mudança. Mude, e o mundo muda ao seu redor. Seja a mudança que você deseja para o mundo. Clichês?
Podemos mudar, inclusive, eles. Basta ter uma nova ideia.