Gypsum Drywall
Sistemas Gypsum Drywall - Escolas e Universidades
PÁGINA 16 | GUIA DE ESPECIFICAÇÃO - ESCOLAS E UNIVERSIDADES | 2012
o ambiente será envolvido pelo fogo. Os gases que não queimam
serão emitidos pelas aberturas do compartimento.
A possibilidade de um foco de incêndio extinguir-se ou evoluir para
um grande incêndio, atingindo a fase de inflamação generalizada,
depende de três fatores principais:
1. Razão de desenvolvimento de calor pelo primeiro objeto ignizado;
2. Natureza, distribuição e quantidade de materiais combustíveis no
compartimento incendiado;
3. Natureza das superfícies dos elementos construtivos sob o ponto
de vista de sustentar a combustão e propagar as chamas.
Os dois primeiros fatores dependem largamente dos materiais
contidos no compartimento. O primeiro está absolutamente fora
do controle do projetista. Sobre o segundo é possível conseguir,
no máximo, um controle parcial. O terceiro fator está, em grande
medida, sob o controle do projetista, que pode adicionar minutos
preciosos ao tempo da ocorrência da inflamação generalizada com
a escolha criteriosa dos materiais de revestimento.
Desempenho do sistema drywall quanto a incêndio:
Produtos à base de gesso têm sido muito utilizados para proteção
contra incêndio em função da estrutura molecular do gesso,
que contém moléculas de água combinadas. Durante a ação do
fogo, a evaporação dessa água combinada absorve uma grande
quantidade de energia do fogo antes que o material gesso seja
degradado, retardando, portanto, a propagação do fogo. Esta é a
razão pela qual os sistemas de gesso detalhados neste manual têm
alta resistência à ação do fogo.
Os regulamentos de resistência ao fogo estão relacionados ao
tempo que um sistema construtivo consegue retardar a propagação
do fogo do compartimento já envolvido em chamas para qualquer
compartimento adjacente ou mesmo propriedade e ao tempo que
o sistema consegue adiar o colapso de qualquer edifício envolvido
em incêndio.
O atraso na propagação do fogo ou no colapso do edifício
pelo sistema construtivo é vital para permitir a evacuação ou
eliminação do foco de incêndio, combatendo e limitando a
extensão dos danos causados.
A contribuição fornecida por um sistema é determinada por meio
de testes e avaliações em conformidade com ensaios realizados em
laboratórios, normatizados pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT e também relacionados nas Instruções Técnicas
do Corpo de Bombeiros.
Os documentos delimitam em minutos como o sistema construtivo
satisfaz os requisitos e padrões adequados estabelecidos. Vale
ressaltar que apenas um sistema completo, ao contrário de um
material específico, pode ser avaliado para resistência ao fogo.
Ao decidir sobre os sistemas adequados para proteção contra
incêndio, o especificador precisa ter certeza absoluta de que
os sistemas selecionados são confiáveis e totalmente eficazes.
Estas são as considerações mais importantes do projeto, já que
vidas estão em jogo, e é imperativo tomar as decisões corretas.
Os sistemas de proteção contra incêndios especificados pela
Gypsum Drywall, além de confiáveis e eficazes, são também mais
econômicos e práticos na instalação e manutenção. A Gypsum
oferece uma gama completa de produtos e sistemas de proteção
passiva ao fogo: sistemas de forros e paredes de compartimentação,
além de sistemas especiais para proteção de estruturas e dutos de
ventilação e exaustão.
Os sistemas Gypsum Drywall são desenvolvidos, avaliados,
experimentados e aperfeiçoados no Centro de Desenvolvimento
Tecnológico da França, o TDC, além de testados exaustivamente
por laboratórios independentes credenciados ao longo de muitos
anos para satisfazer diversas normas regulamentares. Nesses
laboratórios, são realizados testes de resistência ao fogo com os
sistemas Gypsum Drywall.
Vale destacar também a longa experiência da Gypsum Drywall,
que está presente no mercado brasileiro e suas principais obras
desde 1995, desenvolvendo, em parceria com construtoras,
laboratórios de análises e escritórios de arquitetura, soluções para
as mais diversas necessidades, dentro das performances exigidas
e adequadas às normas que regulamentam a construção civil no
mercado nacional.
Todo esse histórico garante que projetistas e instaladores podem
ter absoluta certeza e confiança de que os sistemas Gypsum
Drywall de proteção contra incêndios são testados de acordo com
as mais recentes normas regulamentadoras do Brasil e do mundo
e, independentemente do laboratório que emitir o laudo, haverá
plena garantia de que os sistemas, quando instalados, atenderão as
especificações descritas pela empresa.
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros
As Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros (IT’s)
estabelecem o desempenho dos elementos estruturais e de
compartimentação que integram as construções quanto
à resistência ao fogo, para que, em situação de incêndio,
possibilitem a saída das pessoas e o acesso do Corpo de
Bombeiros antes do colapso estrutural da construção. Elas
aplicam-se a todas as edificações onde for exigida segurança
estrutural contra incêndio, conforme as tabelas de exigências
do regulamento de segurança contra incêndio.
As IT’s regulamentam a performance que os sistemas
empregados na construção civil devem ter mediante uma
situação de incêndio. Especificam os tempos que os sistemas
devem suportar quando submetidos à ação do fogo por
meio da determinação da resistência que os ambientes,
denominados unidades funcionais, devem proporcionar,
isolando a propagação do incêndio. As IT’s classificam cada
tipo de unidade funcional segundo o tipo de construção e sua
habitação, utilização e função.
As Instruções Técnicas recomendam que, na ausência de
norma nacional sobre dimensionamento das estruturas em
situação de incêndio, deve-se adotar o Eurocode em sua última
edição ou norma similar reconhecida internacionalmente.
(ver Tabela 7)
Recomendações de Especificação
das Instruções Técnicas
1. No interior da edificação, as unidades autônomas devem ser
separadas por paredes de compartimentação, devendo atender
aos tempos requeridos de resistência ao fogo, conforme a IT nº 08
– Resistência ao fogo dos elementos de construção.
2. São consideradas unidades autônomas, de acordo com as IT’s,
os apartamentos residenciais, os quartos de hotéis, motéis e flats,
as salas de aula, as enfermarias e quartos de hospital, as celas de
presídios e assemelhados.
3. Os elementos de proteção das aberturas existentes nas paredes
corta-fogo de compartimentação podem apresentar tempos
FOGO
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Tabela 7
Classificação
das edificações
e áreas de
risco quanto à
ocupação
Escola em geral
Escola especial
Escolas de primeiro, segundo e terceiro
graus, cursos supletivos,
pré-universitários e assemelhados.
Escolas de artes e artesanato, de línguas, de cultura
geral, de cultura estrangeira, escolas religiosas e
assemelhados.
Locais de ensino e/ou práticas de artes marciais, ginástica
(artística, dança, musculação, outros), esportes coletivos
(tênis, futebol e outros que não estejam incluídos em F-3),
sauna, casas de fisioterapia e assemelhados.
Escolas profissionais em geral.
Creches, escolas maternais e jardins-de-infância.
Escolas para excepcionais, deficientes visuais,
deficientes auditivos e assemelhados.
Espaço para cultura física
Educacional e cultura física
Pré-escola
Escola para portadores
de deficiências
Centro de treinamento
profissional
E-1
E-2
E-3
E-4
E-5
E-6
E
requeridos de resistência ao fogo (TRRF) de 30 minutos a menos
que a resistência das paredes de compartimentação, porém nunca
inferior a 60 minutos.
4. A compartimentação horizontal está dispensada nas áreas
destinadas exclusivamente a estacionamento de veículos.
5. As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre
unidades e as áreas comuns devem possuir requisitos mínimos
de resistência ao fogo, de acordo com o prescrito na IT nº 08.
6. Os TRRF são aplicados aos elementos estruturais e de
compartimentação conforme os critérios estabelecidos na tabela A
das Instruções Técnicas.
7. Admite-se o uso do método de tempo equivalente para
redução dos TRRF, contudo, fica limitada à redução de 30
minutos dos valores dos TRRF constantes na Tabela A das
Instruções Técnicas.
8. Na utilização do método de tempo equivalente, os TRRF
resultantes dos cálculos não podem ter valores inferiores a 15
minutos para edificações com altura menor ou igual a 6 metros e
30 minutos para as demais edificações.
9. Para classificar as edificações e demais dúvidas, aconselhamos
consultar as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros de São
Paulo e o Decreto Estadual 56.819/11.
10. Para as escadas de segurança, a resistência ao fogo dos
sistemas de compartimentação e vedações das caixas, dutos e
antecâmaras não pode ser inferior a 120 minutos
11. Os elementos de compartimentação externa e internamente
à edificação, incluindo as lajes, fachadas, paredes externas
e as selagens dos shafts e dutos de instalações, não podem
ter resistência ao fogo inferior a 60 minutos, inclusive para as
selagens dos shafts e dutos de instalações.
12. As vedações usadas como isolamento de áreas de risco e os
elementos estruturais essenciais à estabilidade dessas vedações
devem resistir à ação do fogo por no mínimo 120 minutos
13. As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre
unidades e as áreas comuns, devem possuir resistência ao fogo
de no mínimo 60 minutos, com exceção das edificações com
presença de chuveiros automáticos.
14. A escolha, o dimensionamento e a aplicação de materiais
de revestimento contra fogo são de responsabilidade do
responsável técnico.
15. As propriedades térmicas e o desempenho dos materiais de
revestimento contra fogo e outras propriedades necessárias para
garantir o desempenho e durabilidade dos materiais devem ser
determinadas por ensaios realizados em laboratório, de acordo
com a norma técnica nacional.
Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) devem
ser determinados conforme a Tabela 8 (Tabela A da Instrução
Técnica nº 8).
Tabela 8 - Tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF)
C
Grupo Ocupação / Uso Divisão
Profundidade de subsolo Altura da edificação h
90 60 30 30 60 90 120 CT
Shopping
Centers
(nota 10)
Comercial
C-3
Classe S2
hs 10m
Classe S1
hs 10m
Classe P1
h 6m
Classe P2
12m
6m h
Classe P3
23m
12m h
Classe P4
30m
23m h
Classe P5
80m
30m h h 80m
NOTAS:
1. CT = Utilizar Comissão Técnica junto ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
2. Os tempos entre parênteses podem ser usados nas edificações nas quais cada pavimento tenha área menor ou igual a 750m², desde que haja compar timentação vertical entre os pavimentos.
3. O TRRF dos subsolos não pode ser inferior ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo.
FOGO
Gypsum Drywall
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o ambiente será envolvido pelo fogo. Os gases que não queimam
serão emitidos pelas aberturas do compartimento.
A possibilidade de um foco de incêndio extinguir-se ou evoluir para
um grande incêndio, atingindo a fase de inflamação generalizada,
depende de três fatores principais:
1. Razão de desenvolvimento de calor pelo primeiro objeto ignizado;
2. Natureza, distribuição e quantidade de materiais combustíveis no
compartimento incendiado;
3. Natureza das superfícies dos elementos construtivos sob o ponto
de vista de sustentar a combustão e propagar as chamas.
Os dois primeiros fatores dependem largamente dos materiais
contidos no compartimento. O primeiro está absolutamente fora
do controle do projetista. Sobre o segundo é possível conseguir,
no máximo, um controle parcial. O terceiro fator está, em grande
medida, sob o controle do projetista, que pode adicionar minutos
preciosos ao tempo da ocorrência da inflamação generalizada com
a escolha criteriosa dos materiais de revestimento.
Desempenho do sistema drywall quanto a incêndio:
Produtos à base de gesso têm sido muito utilizados para proteção
contra incêndio em função da estrutura molecular do gesso,
que contém moléculas de água combinadas. Durante a ação do
fogo, a evaporação dessa água combinada absorve uma grande
quantidade de energia do fogo antes que o material gesso seja
degradado, retardando, portanto, a propagação do fogo. Esta é a
razão pela qual os sistemas de gesso detalhados neste manual têm
alta resistência à ação do fogo.
Os regulamentos de resistência ao fogo estão relacionados ao
tempo que um sistema construtivo consegue retardar a propagação
do fogo do compartimento já envolvido em chamas para qualquer
compartimento adjacente ou mesmo propriedade e ao tempo que
o sistema consegue adiar o colapso de qualquer edifício envolvido
em incêndio.
O atraso na propagação do fogo ou no colapso do edifício
pelo sistema construtivo é vital para permitir a evacuação ou
eliminação do foco de incêndio, combatendo e limitando a
extensão dos danos causados.
A contribuição fornecida por um sistema é determinada por meio
de testes e avaliações em conformidade com ensaios realizados em
laboratórios, normatizados pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT e também relacionados nas Instruções Técnicas
do Corpo de Bombeiros.
Os documentos delimitam em minutos como o sistema construtivo
satisfaz os requisitos e padrões adequados estabelecidos. Vale
ressaltar que apenas um sistema completo, ao contrário de um
material específico, pode ser avaliado para resistência ao fogo.
Ao decidir sobre os sistemas adequados para proteção contra
incêndio, o especificador precisa ter certeza absoluta de que
os sistemas selecionados são confiáveis e totalmente eficazes.
Estas são as considerações mais importantes do projeto, já que
vidas estão em jogo, e é imperativo tomar as decisões corretas.
Os sistemas de proteção contra incêndios especificados pela
Gypsum Drywall, além de confiáveis e eficazes, são também mais
econômicos e práticos na instalação e manutenção. A Gypsum
oferece uma gama completa de produtos e sistemas de proteção
passiva ao fogo: sistemas de forros e paredes de compartimentação,
além de sistemas especiais para proteção de estruturas e dutos de
ventilação e exaustão.
Os sistemas Gypsum Drywall são desenvolvidos, avaliados,
experimentados e aperfeiçoados no Centro de Desenvolvimento
Tecnológico da França, o TDC, além de testados exaustivamente
por laboratórios independentes credenciados ao longo de muitos
anos para satisfazer diversas normas regulamentares. Nesses
laboratórios, são realizados testes de resistência ao fogo com os
sistemas Gypsum Drywall.
Vale destacar também a longa experiência da Gypsum Drywall,
que está presente no mercado brasileiro e suas principais obras
desde 1995, desenvolvendo, em parceria com construtoras,
laboratórios de análises e escritórios de arquitetura, soluções para
as mais diversas necessidades, dentro das performances exigidas
e adequadas às normas que regulamentam a construção civil no
mercado nacional.
Todo esse histórico garante que projetistas e instaladores podem
ter absoluta certeza e confiança de que os sistemas Gypsum
Drywall de proteção contra incêndios são testados de acordo com
as mais recentes normas regulamentadoras do Brasil e do mundo
e, independentemente do laboratório que emitir o laudo, haverá
plena garantia de que os sistemas, quando instalados, atenderão as
especificações descritas pela empresa.
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros
As Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros (IT’s)
estabelecem o desempenho dos elementos estruturais e de
compartimentação que integram as construções quanto
à resistência ao fogo, para que, em situação de incêndio,
possibilitem a saída das pessoas e o acesso do Corpo de
Bombeiros antes do colapso estrutural da construção. Elas
aplicam-se a todas as edificações onde for exigida segurança
estrutural contra incêndio, conforme as tabelas de exigências
do regulamento de segurança contra incêndio.
As IT’s regulamentam a performance que os sistemas
empregados na construção civil devem ter mediante uma
situação de incêndio. Especificam os tempos que os sistemas
devem suportar quando submetidos à ação do fogo por
meio da determinação da resistência que os ambientes,
denominados unidades funcionais, devem proporcionar,
isolando a propagação do incêndio. As IT’s classificam cada
tipo de unidade funcional segundo o tipo de construção e sua
habitação, utilização e função.
As Instruções Técnicas recomendam que, na ausência de
norma nacional sobre dimensionamento das estruturas em
situação de incêndio, deve-se adotar o Eurocode em sua última
edição ou norma similar reconhecida internacionalmente.
(ver Tabela 7)
Recomendações de Especificação
das Instruções Técnicas
1. No interior da edificação, as unidades autônomas devem ser
separadas por paredes de compartimentação, devendo atender
aos tempos requeridos de resistência ao fogo, conforme a IT nº 08
– Resistência ao fogo dos elementos de construção.
2. São consideradas unidades autônomas, de acordo com as IT’s,
os apartamentos residenciais, os quartos de hotéis, motéis e flats,
as salas de aula, as enfermarias e quartos de hospital, as celas de
presídios e assemelhados.
3. Os elementos de proteção das aberturas existentes nas paredes
corta-fogo de compartimentação podem apresentar tempos
FOGO
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Tabela 7
Classificação
das edificações
e áreas de
risco quanto à
ocupação
Escola em geral
Escola especial
Escolas de primeiro, segundo e terceiro
graus, cursos supletivos,
pré-universitários e assemelhados.
Escolas de artes e artesanato, de línguas, de cultura
geral, de cultura estrangeira, escolas religiosas e
assemelhados.
Locais de ensino e/ou práticas de artes marciais, ginástica
(artística, dança, musculação, outros), esportes coletivos
(tênis, futebol e outros que não estejam incluídos em F-3),
sauna, casas de fisioterapia e assemelhados.
Escolas profissionais em geral.
Creches, escolas maternais e jardins-de-infância.
Escolas para excepcionais, deficientes visuais,
deficientes auditivos e assemelhados.
Espaço para cultura física
Educacional e cultura física
Pré-escola
Escola para portadores
de deficiências
Centro de treinamento
profissional
E-1
E-2
E-3
E-4
E-5
E-6
E
requeridos de resistência ao fogo (TRRF) de 30 minutos a menos
que a resistência das paredes de compartimentação, porém nunca
inferior a 60 minutos.
4. A compartimentação horizontal está dispensada nas áreas
destinadas exclusivamente a estacionamento de veículos.
5. As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre
unidades e as áreas comuns devem possuir requisitos mínimos
de resistência ao fogo, de acordo com o prescrito na IT nº 08.
6. Os TRRF são aplicados aos elementos estruturais e de
compartimentação conforme os critérios estabelecidos na tabela A
das Instruções Técnicas.
7. Admite-se o uso do método de tempo equivalente para
redução dos TRRF, contudo, fica limitada à redução de 30
minutos dos valores dos TRRF constantes na Tabela A das
Instruções Técnicas.
8. Na utilização do método de tempo equivalente, os TRRF
resultantes dos cálculos não podem ter valores inferiores a 15
minutos para edificações com altura menor ou igual a 6 metros e
30 minutos para as demais edificações.
9. Para classificar as edificações e demais dúvidas, aconselhamos
consultar as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros de São
Paulo e o Decreto Estadual 56.819/11.
10. Para as escadas de segurança, a resistência ao fogo dos
sistemas de compartimentação e vedações das caixas, dutos e
antecâmaras não pode ser inferior a 120 minutos
11. Os elementos de compartimentação externa e internamente
à edificação, incluindo as lajes, fachadas, paredes externas
e as selagens dos shafts e dutos de instalações, não podem
ter resistência ao fogo inferior a 60 minutos, inclusive para as
selagens dos shafts e dutos de instalações.
12. As vedações usadas como isolamento de áreas de risco e os
elementos estruturais essenciais à estabilidade dessas vedações
devem resistir à ação do fogo por no mínimo 120 minutos
13. As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre
unidades e as áreas comuns, devem possuir resistência ao fogo
de no mínimo 60 minutos, com exceção das edificações com
presença de chuveiros automáticos.
14. A escolha, o dimensionamento e a aplicação de materiais
de revestimento contra fogo são de responsabilidade do
responsável técnico.
15. As propriedades térmicas e o desempenho dos materiais de
revestimento contra fogo e outras propriedades necessárias para
garantir o desempenho e durabilidade dos materiais devem ser
determinadas por ensaios realizados em laboratório, de acordo
com a norma técnica nacional.
Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) devem
ser determinados conforme a Tabela 8 (Tabela A da Instrução
Técnica nº 8).
Tabela 8 - Tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF)
C
Grupo Ocupação / Uso Divisão
Profundidade de subsolo Altura da edificação h
90 60 30 30 60 90 120 CT
Shopping
Centers
(nota 10)
Comercial
C-3
Classe S2
hs 10m
Classe S1
hs 10m
Classe P1
h 6m
Classe P2
12m
6m h
Classe P3
23m
12m h
Classe P4
30m
23m h
Classe P5
80m
30m h h 80m
NOTAS:
1. CT = Utilizar Comissão Técnica junto ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
2. Os tempos entre parênteses podem ser usados nas edificações nas quais cada pavimento tenha área menor ou igual a 750m², desde que haja compar timentação vertical entre os pavimentos.
3. O TRRF dos subsolos não pode ser inferior ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo.
FOGO