Gypsum Drywall
Sistemas Gypsum Drywall - Shoppings e Cinemas
PÁGINA 22 | GUIA DE ESPECIFICAÇÃO - SHOPPINGS E CINEMAS | 2012
no caso de edifícios altos. Essa compartimentação deve ser projetada/
construída de forma que cada pavimento tenha um compartimento
seguro. Incluem-se nesse conceito os seguintes elementos de vedação:
a) Entrepisos ou lajes corta-fogo;
b) Vedadores corta-fogo nos entrepisos ou lajes corta-fogo;
c) Enclausuramento de dutos (shafts) através de paredes
corta-fogo;
d) Enclausuramento das escadas por meio de paredes e
portas corta-fogo;
e) Selagem corta-fogo dos dutos (shafts) na altura dos pisos
e/ou entrepisos;
f) Paredes corta-fogo na envoltória do edifício;
g) Parapeitos ou abas corta-fogo separando aberturas de
pavimentos consecutivos;
h) Registros corta-fogo nas aberturas em cada pavimento
dos dutos de ventilação e de ar condicionado.
FOGO
Rotas de Fuga
Todas as aberturas em pisos e paredes devem ser protegidas
para fornecer pelo menos o mesmo período de resistência ao fogo
que a estrutura do compartimento. Para manter a integridade da
compartimentação, as aberturas devem ser limitadas.
Para a maioria dos tipos de construção é necessário proteger as
rotas de fuga com sistemas resistentes ao fogo, paredes, forros e
portas. Em suma, os corredores devem ser protegidos.
As escadas de incêndio também devem ser compartimentadas,
atendendo as condições de segurança contra incêndio e as
normas do Corpo de Bombeiros local. Elas devem ser construídas
com materiais incombustíveis, sendo desejável que os materiais
de revestimento também o sejam. Todas as escadas de segurança
devem ser enclausuradas com paredes resistentes ao fogo e portas
corta-fogo. Em determinadas situações, as escadas também devem
ser dotadas de antecâmaras enclausuradas, de maneira a dificultar
o acesso de fumaça no interior da caixa de escada.
Planta 1 - Rotas de fuga - Shopping Centers
CINEMA
CINEMA
LOJA
LOJA
LOJA LOJA LOJA
SANITÁRIO
FEMININO
SANITÁRIO
MASCULINO
BILHETERIA
LANCHONETE
LOJA
PROJEÇÃO DA SALA
DE COMANDO
PROJEÇÃO DA SALA
DE COMANDO
• fornecer sistemas resistentes ao fogo;
• especificar materiais apropriados / fixar e juntar os sistemas.
Setorização e compartimentação
Entende-se por setorização, para fins de segurança contra incêndio,
a divisão das unidades funcionais em setores com características
específicas em relação à população, instalações físicas e função,
tendo em vista subsidiar o zoneamento de incêndios.
Em suma, as estruturas dos edifícios, principalmente os de grande
porte, independentemente dos materiais que as constituem, devem
ser dimensionadas de forma a possuir resistência ao fogo compatível
com a magnitude do incêndio a que possam vir a ser submetidas.
Os setores devem ser autossuficientes em relação à segurança contra
incêndio, isto é, devem ser compartimentados horizontalmente e
verticalmente de modo a impedir a propagação do incêndio para
outro setor ou resistir ao fogo do setor adjacente.
A compartimentação horizontal permite a transferência da população
entre setores de incêndio no mesmo pavimento; a compartimentação
vertical permite a transferência da população entre setores de
incêndio em diferentes pavimentos.
Compartimentação de áreas (vertical e horizontal)
Para limitar a propagação do incêndio, a medida a ser adotada é a
compartimentação, que consiste em medidas de proteção passiva
constituídas de elementos de construção corta-fogo, destinadas a
evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor e gases, interna ou
externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou entre pavimentos.
A compartimentação divide a construção/edifício em unidades
autônomas capazes de suportar a queima sem propagá-la, contendo
o fogo, mantendo a integridade das rotas de fuga e facilitando
as operações de resgate e combate ao incêndio. O sistema de
compartimentação deve obstruir a passagem do fogo mantendo sua
integridade e é por isso que recebe a denominação de corta-fogo.
Compartimentação horizontal
A compartimentação horizontal é uma medida de proteção
constituída de elementos construtivos corta-fogo, separando
ambientes de tal modo que o incêndio fique contido no local de
origem e sua propagação no plano horizontal seja evitada. Ela se
destina a impedir a propagação do incêndio, evitando assim que
grandes áreas sejam afetadas, o que dificulta o controle do incêndio,
aumenta o risco de ocorrência de propagação vertical e aumenta o
risco à vida humana. Incluem-se nesse conceito os elementos de
vedação descritos abaixo:
a) Paredes corta-fogo;
b) Portas corta-fogo;
c) Vedadores corta-fogo;
d) Registros corta-fogo (dampers);
e) Selos corta-fogo;
f) Afastamento horizontal entre aberturas.
Compartimentação vertical
A compartimentação vertical é uma medida de proteção constituída de
elementos construtivos corta-fogo, separando pavimentos consecutivos
de tal modo que o incêndio fique contido no local de origem e
dificultando sua propagação no plano vertical. Ela se destina a impedir o
alastramento do incêndio entre andares e assume caráter fundamental
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CINEMA
CINEMA
LOJA
LOJA
LOJA LOJA
LOJA LOJA LOJA
LOJA
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
ADIMINISTRAÇÃO
SANITÁRIO
FEMININO
SANITÁRIO
MASCULINO
SANITÁRIO
FEMININO
SANITÁRIO
MASCULINO
BILHETERIA
LANCHONETE
LOJA
PROJEÇÃO DA SALA
DE COMANDO
PROJEÇÃO DA SALA
DE COMANDO
Legenda
Parede Separativa
Parede Separativa
Parede Simples
Parede Simples
Parede Entre Lojas
Parede Entre Lojas
Parede de Alta Contra Parede
Performance Acústica
Colagem
Colagem
Planta 2 - Modelo de especificação
indicado pela Gypsum Drywall
LOJA LOJA
LOJA
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
ADIMINISTRAÇÃO
SANITÁRIO
FEMININO
SANITÁRIO
MASCULINO
Recomendações Gypsum Drywall
Com base na Norma ABNT NBR 15.758:2009 e nas normas de
prevenção e segurança contra incêndios que regulamentam a
construção de edifícios, destacamos abaixo as recomendações
para especificação de sistemas de prevenção contra incêndios da
Gypsum Drywall para shoppings e cinemas.
1. As unidades autônomas devem ser separadas por paredes com
resistência ao fogo de 60 minutos.
2. As paredes divisórias entre unidades autônomas e as áreas comuns
devem possuir resistência ao fogo de no mínimo 60 minutos.
3. As paredes divisórias das unidades autônomas devem possuir
resistência ao fogo de no mínimo 30 minutos.
4. São consideradas unidades autônomas os apartamentos
residenciais, os quartos de hotéis, motéis e flats, as salas de aula, as
enfermarias e quartos de hospital, as salas de escritórios em edifícios
comerciais e assemelhados.
5. Os elementos de proteção das aberturas existentes nas paredes
corta-fogo devem apresentar resistência ao fogo de 60 minutos.
6. Os tempos requeridos de resistência ao fogo devem atender as
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros local.
7. Para classificar as edificações e demais dúvidas, aconselhamos consultar
as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros e as Normas ABNT.
8. Para as escadas de segurança, a resistência ao fogo dos sistemas
de vedação, paredes, caixas, dutos e antecâmaras não pode ser
inferior a 120 minutos.
9. As vedações usadas como isolamento das rotas de fuga devem
resistir à ação do fogo por no mínimo 120 minutos.
10. As vedações usadas como isolamento de áreas de risco e dos
elementos
estruturais devem resistir à ação do fogo por no mínimo
120 minutos.
11. Os elementos de compartimentação interna da edificação,
incluindo paredes, selagens dos shafts e dutos de instalações, não
podem ter resistência ao fogo inferior a 60 minutos.
12. A escolha, o dimensionamento e a aplicação de materiais de
revestimento contra fogo são de responsabilidade do técnico do
projeto/construção.
13. As propriedades térmicas e o desempenho dos materiais de
revestimento contra fogo e outras propriedades necessárias para
garantir o desempenho e durabilidade dos materiais devem ser
determinadas por ensaios realizados em laboratório, de acordo
com as Normas ABNT.
Gypsum Drywall
Sistemas Gypsum Drywall - Shoppings e Cinemas
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no caso de edifícios altos. Essa compartimentação deve ser projetada/
construída de forma que cada pavimento tenha um compartimento
seguro. Incluem-se nesse conceito os seguintes elementos de vedação:
a) Entrepisos ou lajes corta-fogo;
b) Vedadores corta-fogo nos entrepisos ou lajes corta-fogo;
c) Enclausuramento de dutos (shafts) através de paredes
corta-fogo;
d) Enclausuramento das escadas por meio de paredes e
portas corta-fogo;
e) Selagem corta-fogo dos dutos (shafts) na altura dos pisos
e/ou entrepisos;
f) Paredes corta-fogo na envoltória do edifício;
g) Parapeitos ou abas corta-fogo separando aberturas de
pavimentos consecutivos;
h) Registros corta-fogo nas aberturas em cada pavimento
dos dutos de ventilação e de ar condicionado.
FOGO
Rotas de Fuga
Todas as aberturas em pisos e paredes devem ser protegidas
para fornecer pelo menos o mesmo período de resistência ao fogo
que a estrutura do compartimento. Para manter a integridade da
compartimentação, as aberturas devem ser limitadas.
Para a maioria dos tipos de construção é necessário proteger as
rotas de fuga com sistemas resistentes ao fogo, paredes, forros e
portas. Em suma, os corredores devem ser protegidos.
As escadas de incêndio também devem ser compartimentadas,
atendendo as condições de segurança contra incêndio e as
normas do Corpo de Bombeiros local. Elas devem ser construídas
com materiais incombustíveis, sendo desejável que os materiais
de revestimento também o sejam. Todas as escadas de segurança
devem ser enclausuradas com paredes resistentes ao fogo e portas
corta-fogo. Em determinadas situações, as escadas também devem
ser dotadas de antecâmaras enclausuradas, de maneira a dificultar
o acesso de fumaça no interior da caixa de escada.
Planta 1 - Rotas de fuga - Shopping Centers
CINEMA
CINEMA
LOJA
LOJA
LOJA LOJA LOJA
SANITÁRIO
FEMININO
SANITÁRIO
MASCULINO
BILHETERIA
LANCHONETE
LOJA
PROJEÇÃO DA SALA
DE COMANDO
PROJEÇÃO DA SALA
DE COMANDO
• fornecer sistemas resistentes ao fogo;
• especificar materiais apropriados / fixar e juntar os sistemas.
Setorização e compartimentação
Entende-se por setorização, para fins de segurança contra incêndio,
a divisão das unidades funcionais em setores com características
específicas em relação à população, instalações físicas e função,
tendo em vista subsidiar o zoneamento de incêndios.
Em suma, as estruturas dos edifícios, principalmente os de grande
porte, independentemente dos materiais que as constituem, devem
ser dimensionadas de forma a possuir resistência ao fogo compatível
com a magnitude do incêndio a que possam vir a ser submetidas.
Os setores devem ser autossuficientes em relação à segurança contra
incêndio, isto é, devem ser compartimentados horizontalmente e
verticalmente de modo a impedir a propagação do incêndio para
outro setor ou resistir ao fogo do setor adjacente.
A compartimentação horizontal permite a transferência da população
entre setores de incêndio no mesmo pavimento; a compartimentação
vertical permite a transferência da população entre setores de
incêndio em diferentes pavimentos.
Compartimentação de áreas (vertical e horizontal)
Para limitar a propagação do incêndio, a medida a ser adotada é a
compartimentação, que consiste em medidas de proteção passiva
constituídas de elementos de construção corta-fogo, destinadas a
evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor e gases, interna ou
externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou entre pavimentos.
A compartimentação divide a construção/edifício em unidades
autônomas capazes de suportar a queima sem propagá-la, contendo
o fogo, mantendo a integridade das rotas de fuga e facilitando
as operações de resgate e combate ao incêndio. O sistema de
compartimentação deve obstruir a passagem do fogo mantendo sua
integridade e é por isso que recebe a denominação de corta-fogo.
Compartimentação horizontal
A compartimentação horizontal é uma medida de proteção
constituída de elementos construtivos corta-fogo, separando
ambientes de tal modo que o incêndio fique contido no local de
origem e sua propagação no plano horizontal seja evitada. Ela se
destina a impedir a propagação do incêndio, evitando assim que
grandes áreas sejam afetadas, o que dificulta o controle do incêndio,
aumenta o risco de ocorrência de propagação vertical e aumenta o
risco à vida humana. Incluem-se nesse conceito os elementos de
vedação descritos abaixo:
a) Paredes corta-fogo;
b) Portas corta-fogo;
c) Vedadores corta-fogo;
d) Registros corta-fogo (dampers);
e) Selos corta-fogo;
f) Afastamento horizontal entre aberturas.
Compartimentação vertical
A compartimentação vertical é uma medida de proteção constituída de
elementos construtivos corta-fogo, separando pavimentos consecutivos
de tal modo que o incêndio fique contido no local de origem e
dificultando sua propagação no plano vertical. Ela se destina a impedir o
alastramento do incêndio entre andares e assume caráter fundamental
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CINEMA
CINEMA
LOJA
LOJA
LOJA LOJA
LOJA LOJA LOJA
LOJA
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
ADIMINISTRAÇÃO
SANITÁRIO
FEMININO
SANITÁRIO
MASCULINO
SANITÁRIO
FEMININO
SANITÁRIO
MASCULINO
BILHETERIA
LANCHONETE
LOJA
PROJEÇÃO DA SALA
DE COMANDO
PROJEÇÃO DA SALA
DE COMANDO
Legenda
Parede Separativa
Parede Separativa
Parede Simples
Parede Simples
Parede Entre Lojas
Parede Entre Lojas
Parede de Alta Contra Parede
Performance Acústica
Colagem
Colagem
Planta 2 - Modelo de especificação
indicado pela Gypsum Drywall
LOJA LOJA
LOJA
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
RESTAURANTE
ADIMINISTRAÇÃO
SANITÁRIO
FEMININO
SANITÁRIO
MASCULINO
Recomendações Gypsum Drywall
Com base na Norma ABNT NBR 15.758:2009 e nas normas de
prevenção e segurança contra incêndios que regulamentam a
construção de edifícios, destacamos abaixo as recomendações
para especificação de sistemas de prevenção contra incêndios da
Gypsum Drywall para shoppings e cinemas.
1. As unidades autônomas devem ser separadas por paredes com
resistência ao fogo de 60 minutos.
2. As paredes divisórias entre unidades autônomas e as áreas comuns
devem possuir resistência ao fogo de no mínimo 60 minutos.
3. As paredes divisórias das unidades autônomas devem possuir
resistência ao fogo de no mínimo 30 minutos.
4. São consideradas unidades autônomas os apartamentos
residenciais, os quartos de hotéis, motéis e flats, as salas de aula, as
enfermarias e quartos de hospital, as salas de escritórios em edifícios
comerciais e assemelhados.
5. Os elementos de proteção das aberturas existentes nas paredes
corta-fogo devem apresentar resistência ao fogo de 60 minutos.
6. Os tempos requeridos de resistência ao fogo devem atender as
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros local.
7. Para classificar as edificações e demais dúvidas, aconselhamos consultar
as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros e as Normas ABNT.
8. Para as escadas de segurança, a resistência ao fogo dos sistemas
de vedação, paredes, caixas, dutos e antecâmaras não pode ser
inferior a 120 minutos.
9. As vedações usadas como isolamento das rotas de fuga devem
resistir à ação do fogo por no mínimo 120 minutos.
10. As vedações usadas como isolamento de áreas de risco e dos
elementos
estruturais devem resistir à ação do fogo por no mínimo
120 minutos.
11. Os elementos de compartimentação interna da edificação,
incluindo paredes, selagens dos shafts e dutos de instalações, não
podem ter resistência ao fogo inferior a 60 minutos.
12. A escolha, o dimensionamento e a aplicação de materiais de
revestimento contra fogo são de responsabilidade do técnico do
projeto/construção.
13. As propriedades térmicas e o desempenho dos materiais de
revestimento contra fogo e outras propriedades necessárias para
garantir o desempenho e durabilidade dos materiais devem ser
determinadas por ensaios realizados em laboratório, de acordo
com as Normas ABNT.